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quinta-feira, abril 14, 2005

EMPREGO - Como se recolocar na Nova Economia?

Segundo pesquisa mensal divulgada pelo IBGE, existem 2,2 milhões de pessoas procurando emprego nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil, enquanto que há 8,5 milhões de sem trabalho. Os trabalhadores que se mantiveram em suas atividades, sofreram uma redução da renda, que vem na mesma escalada desde 1997 e que no ano de 2003 chegou aos níveis de 1993 (dez anos atrás).

Diante deste cenário desolador, a boa notícia é que o processo doloroso e generalizado da economia começou a se recuperar de forma surpreendente e vigorosa. No ano de 2004, uma parcela que equivale à população de Maceió (800.000) foi recolocada no mercado.

O que realmente acredito que não tenha se modificado, é a necessidade de se ter um bom currículo (experiências/qualificações) e excelentes referências. As importantes vagas não estão disponíveis no jornal de domingo ou empresas de recrutamento, também chamadas dentre outros nomes, de Outplacement. Nestes segmentos, as vagas devem representar apenas 20%. Os 80% restantes das vagas estão distribuídas através da sua rede de relacionamentos (networking) ou indicações .

Nesta busca pela melhor oferta, existem algumas regras implícitas que devem ser reconhecidas. Descrevo-as abaixo:

- Saiba que existe uma intensa concorrência e pouca oferta! As pessoas que enfrentam processos para cargos mais elevados, enfrentam o ambiente mais difícil. Desta maneira, empresas que contratam estão sendo mais exigentes. É mais barato esperar o candidato ideal, do que cometer um erro.
- Os sites/páginas de empregos na Internet mostraram-se desapontados até o momento. Isto porque uma enorme quantidade de usuários inserem seus currículos, tornando freqüente os erros na busca pelo perfil desejado.
- A solidariedade é menor para aqueles que estão há mais tempo na reserva. A dica é preencher o currículo com dados que realmente tenham substância. Se qualificação lhe faltar, trate de investir em si próprio e continue experimentando diversas abordagens. Seja persistente!

Se para os economistas, os números do crescimento da economia, a redução da dívida e o aumento das exportações são por si sós motivos de júbilo, não é o mesmo que se pode dizer para os cidadãos comuns. Qualquer jargão econômico acompanhado de números positivos é inócuo à situação real na melhoria de vida dos brasileiros. Melhoria essa que tem significados básicos: Desempregado conseguir trabalho; empregado conseguir mais oportunidade e principalmente as empresas se sentirem incentivadas pelo governo e seguras para contratar. O resto, é conversa!!


Para o Jornal Diretriz –Ribeirão Preto – SP – 14/04/2005 – 23:34hs
Cássio de Paula Freitas –
MBA em Gestão Empresarial - Ênfase em TI
Pós Graduação pela UFMG – Marketing
Computação Universidade Fumec

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