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quarta-feira, julho 06, 2005

SOBRE ATRATIVIDADE E RETENÇÃO DOS TALENTOS

06/07/2009

As organizações estão cada vez mais, lidando com o trabalho intelectual em vez de braçal. Desde a substituição do trabalho mecânico pela automação industrial, os profissionais que não se enquadram neste tipo de trabalho, passam a ter uma função bem mais sofisticada, deparando-se constantemente com ambigüidades, escolhas, incertezas e a própria necessidade de utilização da criatividade. E como atrair e reter talento com capacidade intelectual apurada, mantendo este funcionário com remuneração de mercado e perspectivas de desenvolvimento e carreira?

Alguns fatores são unânimes entre especialistas em gestão de pessoas, e devem ser tratados como princípios, observando sempre a ótica da empresa e do funcionário/colaborador:

- Remuneração e Benefícios precisam ter o padrão de mercado, mantendo atrativos para o colaborador sentir-se motivado.
- Liderança adequada é aquela que oferece oportunidades ao funcionário, pois este permanece na organização quando observa perspectivas de crescimento.
- Confiança não se desenvolve em curto prazo, cria-se ao longo do tempo através da conduta da organização.
- A imagem da empresa coerente entre o que fala e o que pratica, bem como seus planos de carreira e benefícios, são fatores atrativos.
- O reconhecimento é não apenas financeiro, contudo pelo desempenho das atividades e cumprimento de metas.
- Ambiente no que tange à qualidade dos relacionamentos é fundamental. Fornecer feedback e aproximar-se das equipes para perceber as expectativas de forma a equalizá-los, gera um ambiente de alta motivação e valorização.

Contudo, as pessoas estão em busca de um ambiente de trabalho que propiciem boa qualidade de vida e que ofereça oportunidade de desenvolvimento. Em contrapartida, as empresas buscam por alternativas para que se cumpra apenas a jornada de 8 horas por dia. Casos em que a jornada ultrapassa às 12 horas/dia, identifica-se incompetência do funcionário ou subdimensionamento do trabalho exigido. Nesta jornada excessiva, a empresa ganha no curto prazo cortando custos embora no longo prazo o funcionário comete erros, está sempre atolado e indisponível para sua vida particular, traduzindo-se em uma política de péssima qualidade para a saúde do funcionário e da empresa também.
Cássio de Paula Freitas
MBA em Gestão Empresarial - FGV
Pós Graduação em Marketing - UFMG
Ciência da Computação - Fumec

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